Instituto Horas da Vida em nove anos de atuação impactou de 1.452.000 pessoas

Organização sem fins lucrativos atua oferecendo atendimento de 12 especialidades que apresentam maior demanda no sistema único de saúde afim de contribuir com a redução das filas em atenção primária

O Instituto Horas da Vida completou nove anos em setembro e atingiu o marco de 1.452.000  pessoas impactadas, que receberam benefícios de forma direta e indireta como consultas, exames, doações de óculos, cestas básicas,  EPIS etc. Durante esse período, a organização sem fins lucrativos buscou levar saúde às pessoas em vulnerabilidade social, com um trabalho constante de conectar profissionais de saúde parceiros, que podem doar horas vagas em seus dias, para atender gratuitamente quem mais precisa.

O Instituto Horas da Vida foca sua atuação nas 12 especialidades que apresentam maior demanda no sistema único de saúde a fim de contribuir com a redução das filas em atenção primária, sendo assim um importante auxiliador do SUS. Para esse trabalho, a organização já contou o serviço gratuito de 2.500 mil voluntários, que já realizaram atendimentos ou participaram de alguma ação do instituto nestes 9 anos de existência.

“Desde sua fundação temos consciência da importância do nosso trabalho e da necessidade de ampliar o acesso à saúde básica para população carente, porém, a pandemia deixou isso ainda mais evidente. Foram inúmeros os aprendizados destes últimos anos e a ampliação de oportunidades em nossa rede colaborativa. O resultado disso foi a construção de um plano de negócio robusto, que define 5 avenidas de crescimento do Instituto Horas da Vida para os próximos anos. Pilares que vão desde a ampliação do voluntariado em saúde com as ONGs parceiras, a aproximação do setor público com soluções tecnológicas e atendimento em telemedicina para desafogar as filas da atenção primária e facilitar o diagnóstico de pacientes de baixa complexidade”, explica Rubem Ariano, CEO e fundador do Instituto Horas da Vida.

O trabalho da organização impactou vidas como de uma paciente, de cerca de 50 anos, que recebeu o diagnóstico precoce de câncer no esôfago devido ao trabalho da entidade. Em 2019, o Instituto Horas da Vida ficou responsável pelo núcleo especializado de gastroenterologia, e levou desde a consulta, endoscopia, diagnóstico e conduta de tratamento para o “triângulo da miséria” baiano. Nessa ocasião, a paciente estava totalmente assintomática e foi diagnosticada com câncer no esôfago em fase inicial e poderia apresentar um prognóstico totalmente favorável se realizasse o tratamento imediatamente. O Instituto Horas da Vida continuou acompanhando o caso dela após o mutirão. Assim, a mulher foi submetida a cirurgia para remoção do nódulo e posterior tratamento. Hoje, ela está totalmente restabelecida.

“São histórias como essas que nos fazem acreditar na importância de nosso trabalho e que salvar uma vida não tem preço”, finaliza Rubem Ariano.

Diante desse marco de assistência em saúde, o Instituto Horas da Vida também criou a campanha “365 dias de saúde para quem precisa”. O objetivo é renovar o compromisso da organização e se preparar para mais 365 dias levando saúde para quem precisa.

Acesse o site e saiba mais sobre o Horas da Vida e como participar da campanha https://www.horasdavida.org.br/quero-doar

Doe agora: https://www.paypal.com/br/fundraiser/charity/4716761   

Em 2022, além de todas as angústias vividas pós covid e no primeiro semestre as incertezas com a chegada da Ômicron, vivemos o ano eleitoral no Brasil e não há dúvidas de que o tema saúde esteve no centro dos debates das campanhas eleitorais e as mudanças necessárias para promover um sistema de saúde mais integrado, sustentável e que viabilize o acesso qualificado à população brasileira. 

O Sistema de Saúde Pública necessita, urgentemente, definir estratégias para amenizar os problemas causados pelo aumento de custos na saúde, superar a carência dos serviços públicos do setor e buscar aumento da qualidade e eficiência. 

A demanda por políticas públicas vem apresentando um incremento que exige reformulações profundas nas formas de organização e de gestão para se adaptarem aos novos desafios sociais.

Para viabilizar a implantação de iniciativas nesse sentido, faz-se necessária uma nova mentalidade que reconheça que os desafios enfrentados pelo SUS e Saúde Suplementar não podem ser resolvidos a partir de uma única vertente.

Esses desafios devem ser solucionados com o esforço conjunto de toda a sociedade. Isso buscando o desenvolvimento de uma atuação planejada e compensatória que garanta a necessária universalização do atendimento e da qualidade dos serviços prestados à população.

A transformação e realização de parcerias público-privadas e como os processos podem ser mais efetivos. As relações e as boas experiências praticadas na adoção de PPPs na gestão de saúde têm avançado e qual garantia da sustentabilidade política, econômica, científica e tecnológica do SUS que sirvam de base para os gestores públicos são alguns dos desafios e reflexões que trouxemos nos inúmeros eventos que realizamos esse ano. 

Foi preciso trazer clareza de como atuar com essa forte pressão para conter as despesas e trazer receitas e mais entrega de valor em saúde para a sociedade e claro como a gestão, áreas técnicas, assistenciais e operacionais entendem a complexidade de sermos mais resolutivos com eficiência para melhoria nos processos, tornar o setor mais sustentável e que o paciente consiga entender e experienciar essas mudanças e importância. 

Todos sabemos que a prevenção é realmente o que pode diferenciar a qualidade de vida do cidadão, das empresas e da sociedade, já existem bons exemplos bem sucedidos de boas práticas nesse sentido.

A tragédia da pandemia trouxe desigualdade e castigou cidades. Na economia, basta dizer que a inflação e os juros altos castigam os brasileiros. Foi um ano bem difícil e muitas vezes angustiante e onde encontrar forças para seguir? 

Esperança é o que precisamos manter no meio de tantas incertezas, econômicas, políticas, polêmicas, calamidades e tragédias vividas nesses últimos dois anos, precisamos acreditar na ciência nos gestores e profissionais de Saúde que tem se superado a cada dia buscando alternativas e trabalho cooperado na transformação de boas práticas no setor.

Entrega de mais valor em saúde, colocar o paciente no centro do cuidado integrado, promover a melhor experiência para o paciente e desafiar todos os dias a gestão com recursos limitados realmente não é tarefa fácil.

Mas é admirável saber que temos profissionais que se dedicam no aprimoramento, na educação continua, na ciência e aprendizado para construir pontes, fortalecer as relações entre todos os gestores, médicos, assistenciais e operacionais para o bem comum e transformar o setor de saúde mais sustentável.

Que 2023 traga novos ensinamentos e que possamos juntos construir um melhor cenário na saúde pública e privada para todos.

Tania Machado.

CEO da TM Jobs.

Recentemente participamos de um evento em Goiás onde o palco de discussão foi esse tema e trouxe várias reflexões e um diálogo maduro entre os convidados e participantes.


Trabalhar com perspectivas e estratégias de valor em saúde, apresentar soluções e inovações para melhor desfechos clínicos e resultados com foco na regionalização e integração dos setores é fundamental para trazer mais eficiência na gestão hospitalar. Precisamos agregar valor e eliminar desperdícios.
Por exemplo o tempo de permanência hospitalar é custoso para toda operação do sistema de saúde, além de correr altos riscos de segurança do paciente, tem o custo assistencial, uso excessivo de medicamentos, de exames, entre outros.


A sustentabilidade e modelos de financiamento, só são atingidos quando transformamos problemas em soluções, para aumentar a eficiência buscada por todos, somente é possível quando integramos os setores, áreas e pessoas, o SUS, Saúde Suplementar com as fontes pagadoras, Prestadores de Serviços, Medicina Diagnóstica, Telemedicina, Industria Farmacêutica, entre tantos outros agentes do setor que buscam a perspectiva de mais entrega de Valor em Saúde, mais eficiência e claro promovendo sempre o paciente no centro do cuidado.


Avançamos muito nos últimos anos, através das tecnologias, das redes assistenciais, gerenciais e do marco regulatório do Setor, mais precisamos quebrar paradigmas, ampliar a visão para a necessidade dos gestores públicos e privados se adequarem à legislação, a segurança da informação, adoção e boas práticas das tecnologias nas organizações de saúde, das Certificações e Qualidade com mais entrega de valor, no rastreamento e monitoramento dos dados da gestão de saúde populacional com mais efetividade. O Plano Brasil Saúde surgiu para fazer a diferença na gestão de saúde e a proporcionar uma vida longeva e saudável para nossos beneficiários.


Queremos usar nossa expertise em gestão de saúde pública, também no setor privado, afinal, foram mais de 10 anos atuando na gestão de saúde e o aprendizado foi enorme, nosso objetivo é ampliar a visão para o aprendizado das empresas em coletar dados de saúde dos seus colaboradores, e como é possível minimizar os afastamentos, riscos de contágios e controle de doenças crônicas. Com a gestão desses dados, é possível fortalecer os processos e a criação de programas pontuais, para atender as demandas e gerenciamento de crises com mais êxito. A otimização do investimento em saúde necessita de uma visão abrangente e holística, que considere todas as variáveis da cadeia de valor em saúde – este é o nosso DNA. O Plano incorporou a APS Atenção Primária em Saúde que é muito utilizado no setor público com êxito, um modelo de atendimento centrado nas pessoas e na efetiva Gestão de Saúde Populacional.
Entregamos qualidade de cuidado com práticas de atenção voltadas para a excelência. Somos um time de especialistas preparados para acompanhar toda a linha de cuidado coordenado com nossa rede credenciada de atendimento, parceiros que acompanham as tendências, inovações e soluções práticas para fazer a gestão da saúde. Precisa ser bom para o beneficiário e para quem faz a gestão de Saúde.

A cultura é buscar usar o médico e o sistema quando se tem um problema ou com um agravo da doença, o que propomos é antecipar os cuidados com a SAÚDE, identificando com diagnóstico seguro o estado de saúde do benificiário prevenindo doenças e agravos de doenças crônicas, desperdícios de tratamentos, medicamentos e exames e promovendo o conceito de bem estar e saúde para todos, com isso reduzimos o volume de gastos que hoje a cadeia sofre com gestão hospitalar.


Importante lembrar que eficiência precisa ser medida e acompanhada o tempo todo. O Plano Brasil Saúde é nota máxima no Monitoramento de Garantia de Atendimento, feito pela Agência Nacional de Saúde (ANS) isso é um reforço para mantermos o nosso compromisso, com nossos beneficiários e com o nosso compromisso com o setor.


Queremos crescer mais consciente de que é necessário olhar para todo o processo de gestão, melhorar o acesso, maximizar os recursos.

Paulo Bittencourt

CEO da Plano Brasil Saúde

A prescrição compreende a receita escrita de um plano terapêutico elaborado por profissionais legalmente habilitados. Profissionais médicos têm autonomia para prescrever tratamentos que acharem mais adequados para o paciente. No entanto, é necessário que o médico procure embasamento científico para tomar as decisões. Caso fira a ética da profissão, prescreva tratamentos ineficazes e cause danos à saúde do paciente, ele pode ser punido administrativa, civil e até criminalmente.


A Lei nº 14.454 de 21 de setembro de 2022 que entrou em vigor no dia da publicação, altera a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, que dispõe sobre os planos privados de assistência à saúde, para estabelecer critérios que permitam a cobertura de exames ou tratamentos de saúde que não estão incluídos no rol de procedimentos e eventos em saúde suplementar. A lei determina que o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde será apenas a “referência básica” para a cobertura dos planos de saúde. Um tratamento fora da lista deverá ser aceito desde que cumpra uma das seguintes condições:
• tenha eficácia comprovada cientificamente;
• seja recomendado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec); ou
• seja recomendado por pelo menos um órgão de avaliação de tecnologias em saúde com renome internacional.


A crítica que podemos fazer é que não foram determinados pela lei quais serão os padrões científicos aceitos que regerão os critérios e níveis de eficiência e efetividade nos estudos apresentados e nem quais serão as agências de avaliação de tecnologia internacionais que serão consideradas para fins de avaliação de possíveis incorporações.


Tradicionalmente incorporações via CONITEC levam em consideração o total da população brasileira quanto a análise do impacto orçamentário. Dependendo da patologia a ser considerada, o impacto orçamentário na Saúde Suplementar será diferente e ocasionalmente inexequível.


Podemos considerar que agora temos um Rol Taxativo mitigado, com algumas possibilidades de avaliação de coberturas que deverão ser consideradas, mas sem que as regras delimitadoras estejam alinhadas entre todos os atores do sistema. Esta condição atual, coloca sobre a prescrição/solicitação médica um poder ainda maior. Quando da prescrição/solicitação de procedimentos fora do ROL, o médico assistente deverá junto com o pedido, apresentar as provas cabais que deverão nortear a operadora de planos de saúde a considerar a possibilidade de cobertura do evento, que pode ser um procedimento médico, ou uma quimioterapia oral domiciliar extra rol e no caso da assistência odontológica uma cobertura para patologias orofaciais não previstas no rol odontológico.


Nesse contexto podemos considerar o papel fundamental e estratégico da auditoria médica nos processos de autorização e regulação dentro da operadora de planos de saúde. Perseguir o melhor desfecho ao melhor custo tem sido o alicerce preponderante do papel desse novo auditor. Tínhamos, há tempos atrás, uma preocupação mais contábil e fiscalizatória, mas diante desse novo contexto e cenário a ação de auditar tornou-se estratégica e desafiadora. A auditoria é uma ferramenta de gestão com vistas ao aperfeiçoamento dos sistemas de saúde


A Auditoria Médica é um ato médico e deve ser entendido como tal na sua essência com vistas a melhoria da qualidade da assistência e sustentabilidade dos sistemas de saúde. Nesse novo contexto devemos considerar o Auditor Médico um dos principais atores desses novos tempos da saúde suplementar.

Goldete Priszkulnik

Vice – presidente

SBAM – Sociedade Brasileira de Auditoria Medica

Nosso intestino é um segundo grande cérebro. O nervo vagal se ramifica pelo intestino e se conecta com o cérebro em via de duas mãos. O que ingerimos afeta as emoções e os estados emocionais afetam a digestão. Parte da relação é mediada pelo bioma intestinal – o conjunto de microrganismos que o habitam. Alguns são patógenos; outros são benéficos e necessários para o funcionamento do organismo, pois produzem elementos essenciais para a saúde.


Somos um ser complexo, um holobionte, composto por 3,8 trilhões de células que convivem e interagem com 38 trilhões de bactérias e 380 trilhões de vírus, produtos da longa evolução humana. Podemos tirar proveito da convivência com esses comensais? A pergunta tem sentido, pois o estado de saúde depende muito mais de nós mesmos do que da herança genética.


Volume e composição parecem indicar se o microbioma contribui para saúde e bem-estar ou se, ao contrário, é disparador de genes que predispõem para doenças crônicas. Um conjunto expressivo e crescente de pesquisas, na fronteira da ciência, revelam fortes associações entre a volume e composição da biota intestinal e doenças crônicas. Composições desbalanceadas (disbioses) estão associadas a estados crônicos. A disbiose pode ser na quantidade de microrganismos ou na sua composição e diversidade genética. Por exemplo, a síndrome do intestino irritável está associada ao crescimento exagerado de microrganismos no intestino delgado; menor diversidade é observada em pessoas com obesidade; variedade e composição também diferem entre pessoas que exercem atividade física de alta intensidade e as sedentárias ou entre pacientes de Covid-19 que tiveram casos graves da doença e casos leves.


Associações nada indicam sobre causalidade. As pesquisas devem prosseguir e serem intensificadas. Para nossa vida prática devemos nos indagar como podemos evitar disbioses que aumentam o risco de doenças crônicas, tema da próxima coluna.

José Cechin

Superintendente executivo do IESS

Ex-diretor executivo da FenaSaúde,

Ex-Ministro de estado da Previdência e Assistência Social.

Os planos são caros e os reajustes altos porque tratar doenças tem custo alto, que cresce mais que a inflação e as rendas. Por isso, cuidar da saúde vai ficando mais caro, e os preços também.


Planos caros e reajustes altos não interessam a ninguém – aos pagadores, por óbvio; ao Governo porque afetam a inflação; às operadoras porque estimulam saídas antisseletivas. Se quisermos planos baratos e reajustes menores, precisamos conter os custos. Não tem outro jeito, porque dinheiro não cai do céu e o governo não tem nem o necessário para cumprir seu dever constitucional.


É necessário enfrentar as muitas causas do crescimento. Será necessário um conjunto delas: novas formas de remuneração e novos modelos assistenciais, mais centrados no indivíduo e não apenas na doença, com cuidado coordenado durante todo ciclo da atenção.


Destaco outra medida, pouco lembrada, a nossa dupla responsabilidade. Primeira, fazer uso dos recursos da saúde na medida certa – nem mais, para evitar desperdício e efeitos colaterais (ninguém ingere diariamente um coquetel de antibióticos para prevenir infecções porque arruinaria estômago, fígado e rins); nem menos, porque o problema se agravaria. Segunda, somos responsáveis por nossa saúde, que depende muito mais do estilo de vida do que da genética. Depende do meio ambiente onde vivemos, do controle do estresse e cultivo de boas relações, de amarmos e perdoarmos em vez de guardamos ódio e rancor, de temos uma alimentação saudável. Por isso, subscrevo à proposta de Nigel Crisp, de construirmos uma sociedade saudável e produtora de saúde. Está ao nosso alcance. É nossa responsabilidade.

José Cechin

Superintendente executivo do IESS

Ex-diretor executivo da FenaSaúde,

Ex-Ministro de estado da Previdência e Assistência Social.

Muito me honra a possibilidade de escrever uma coluna periódica para um membro do ecossistema da saúde que tanto eu admiro e acompanho.

Ao longo destes 10 anos, a TMJOBS, e muito antes disso sua fundadora, Tânia Machado, vem trazendo um olhar de inovação e transformação na forma com que as organizações de saúde levam valor aos seus usuários.

Mensalmente, vamos tentar contribuir para estreitar o espaço que porventura ainda exista entre o que convencionamos chamar de área administrativa e técnica, e, para começar, trago algo que sempre suscito aos nossos clientes de consultoria na Papaia Azul, isto é, a busca ativa de eventos adversos com uso de recursos da Auditoria de Contas.

Existem vários eventos adversos subnotificados. Os prontuários podem trazer indícios destes eventos e podem ser fonte de notificação, visando uma melhora na qualidade e segurança da assistência.

Setores que avaliam o prontuário, normalmente em busca de elementos para faturamento, podem ser treinados para reconhecer os indícios da ocorrência dos eventos adversos. Sem prejudicar a rotina destes setores ou atrasar seus fluxos. 

O prontuário seria sinalizado (em sistema ou fisicamente) e revisado por completo no Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) caso o evento seja reconhecido,  o próprio SAME formaliza a notificação que segue seu fluxo institucional.

Importante perceber que não se trata de realizar Auditoria Clinica ou de Segurança em uma amostra de prontuários, mas, a partir dos gatilhos apontados pela auditoria (ou faturamento) procurar o evento e notificá-lo; fomentando a notificação dos eventos e estimulando que a mesma seja feita pela área assistencial, com a celeridade devida.

Os Gatilhos

A rigor, todo consumo imprevisto de material ou medicamentos pode ser sinal de evento adverso ou pelo menos de desvio no Plano Terapêutico, contudo, a tabela abaixo possibilita-nos focar naquilo que seriam alguns dos pontos mais relevantes:

Esta tabela demonstra apenas alguns dos gatilhos que podem ser instituídos e harmonizados entre atividades tipicamente administrativas e aquelas pertinentes às áreas técnicas.

Evidentemente devem ser respeitadas as características e perfis epidemiológicos de cada organização, mas, fica a proposta de se pensar em ampliar as notificações de eventos e a aprendizagem organizacional dela decorrentes. 

Gostou? Ajude a aumentar a lista, implemente na sua instituição e nos conte os resultados. Até o mês que vem e não deixe de visitar o portal da Papaia Azul e conhecer as novidades: https://linktr.ee/papaiaazul 

Alexandre Bomfim Faria Santos

Médico

Conselheiro da TMJobs

Diretor Técnico e Consultor da Papaia Azul 

Entusiasta na entrega de Valor aos Pacientes.

A TM JOBS e o Business Club Healthcare completam 09 anos de atuação, e com mais de 90 clientes, sabemos o quanto é desafiador ajudar as empresas nessa crise que vivemos.

O que fazemos é usar nossa rede de relacionamento e conhecimento para identificar oportunidades e conectar interesses.

São inúmeros resultados atingidos através dessa rede, construímos projetos customizados, entendemos a necessidade de cada cliente e região, qual a curva ABC de nossos clientes, e estruturamos ações com um time especializado para fortalecer marca, imagem, produtos e serviços. 

O nosso entendimento e experiência alcançados propõe um olhar focado nas necessidades de cada cliente, nosso objetivo é ampliar as oportunidades reais de negócios e a satisfação de nossos clientes. Somos movidos por uma paixão pelo setor de Saúde e principalmente o compromisso de entregas estruturadas. 

Como já são 21 anos de atuação no setor isso facilita o acesso às diversas áreas como, assistências, técnicas e operacionais. 

Realizamos eventos estruturados para públicos específicos, organização e todo operacional com uma equipe altamente profissional, curadoria do evento, convite a renomados palestrantes, mailing qualificado para proporcionar leads e oportunidades, ações de marketing e comunicação em redes sociais,  apoio de assessoria de imprensa focada em saúde, reuniões de negócios, pesquisas, treinamento e captação de equipes com foco em resultados, jornada de conhecimento para as áreas assistências, qualidade,  comerciais, administrativas, financeiras, hotelaria, engenharia clínica, tecnologia, farmácia hospitalar entre outras. 

Quem são nossos clientes? Hospitais, Operadoras, Medicina Diagnóstica, indústria farmacêutica, financeiro, empresas de tecnologia, equipamentos, serviços entre nacionais e multinacionais. 

Agende um horário com nossa equipe para que possamos entender suas necessidades e como podemos apoiar sua estratégia.

Tânia Machado

tmjobs@tmjobs.com.br

Estudo feito com empresas de todo país mostra que apenas 21,1% têm ações com apoio na atenção primária e somente 36,7% desenvolvem programas voltados à saúde mental de seus funcionários

A pandemia do novo coronavírus trouxe um importante aprendizado às empresas: o quanto é necessário fazer a gestão de dados sobre a saúde de seus colaboradores e o quanto é importante desenvolver programas de prevenção às doenças e de promoção à qualidade de vida de seus funcionários a fim de minimizar os afastamentos, o absenteísmo, o controle de doenças crônicas e até mesmo para atender demandas de fortalecimento de processos e gerenciamento de crises com mais êxito. 

No entanto, a pesquisa sobre saúde corporativa realizada na última quinzena de novembro pela TM Jobs, com gestores de Saúde e Recursos Humanos de 155 empresas de todo o país, mostrou que a maioria das organizações ainda atua de maneira reativa e não preventiva em relação à saúde de seus colaboradores.

Quando perguntado sobre possuir programas de promoção à saúde e prevenção às doenças, apenas 21,1% das empresas respondentes disseram ter ações com apoio da atenção primária, que, por definição do Ministério da Saúde, é fundamental na prevenção, promoção, cura e reabilitação dos indivíduos. Também é a partir dela que o colaborador é direcionado a serviços especializados para o cuidado quando necessário.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 1979, a atenção primária é a principal estratégia para o alcance da promoção e da assistência à saúde e ao bem-estar das pessoas, inclusive dos trabalhadores. Além disso, instituições que assumem seus princípios obtém melhores resultados e aumento da eficiência do conjunto de ações dos programas de saúde.

A maioria dos gestores respondentes ao estudo ainda informou que suas organizações se apoiam na medicina do Trabalho (71,1%), na oferta de convênios médicos (67,8%) e em saúde ocupacional (64,4%) para promover os cuidados com a saúde de seus colaboradores, o que mostra que poucas empresas possuem projetos integrados de prevenção às doenças e programas de qualidade vida.

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), cuidar da saúde e do bem-estar dos funcionários vai além de ofertar o benefício de um plano de saúde e processos de segurança e melhorias nas condições de trabalho. Segundo a entidade internacional, é preciso que as organizações ofereçam uma rede de atenção integral à saúde do trabalhador, que o proteja, controle os danos à sua vida, previna doenças e promova o seu bem-estar.

Ainda 58,9% das participantes do estudo disseram se apoiar na área de Recursos Humanos em seus programas de promoção e prevenção às doenças aos colaboradores, mostrando o quanto é importante um novo olhar para a gestão deste setor e o quanto ele terá de se adaptar aos novos cenários. “O ano de 2020 mostrou que a lista de desafios para os RHs é grande e os profissionais desta área vão precisar de habilidades para conduzir situações que podem trazer grande impacto às empresas”, destaca Tania Machado, CEO da TM Jobs e vice-presidente de Saúde Corporativa da Associação Brasileira de Profissionais de Recursos Humanos (ABPRH). 

Ela explica que a comunicação interna tem um papel extremamente importante nesse processo e que o RH precisa estar alinhado e na mesma direção desta interlocução para que possa gerar benefícios aos colaboradores e às empresas. O estímulo à inovação para lidar com tantas mudanças é um desafio que o setor terá que adotar, com valores mais humanos e com o engajamento dos colaboradores no autocuidado.

“Algum tempo atrás, saúde corporativa se resumia a empresa contratar um plano de saúde e disponibilizá-lo aos seus colaboradores. Hoje, o conceito ganhou novas perspectivas e o RH precisa investir muito em propostas educativas contínuas que estimulam a adoção de hábitos saudáveis”, ressalta Tania, que afirma que a comunicação interna não é commodity e a colaboração e a cooperação são fundamentais nesse novo normal. “As organizações, o RH, os departamentos de marketing e a comunicação, medicina do Trabalho e saúde ocupacional devem estar prontos para avançar e desempenhar o importante papel de promotores dos cuidados e da qualidade de vida. A integração dessas áreas faz toda a diferença, pois, atuando como agentes de mudança, irão recuperar a confiança das pessoas no retorno ao trabalho, nas atividades cotidianas e na promoção da saúde”, garante.

O objetivo da pesquisa realizada pela TM Jobs, que contou com a participação em sua maioria (78,8%) de grandes empresas (entre mil e 3 mil funcionários), com filiais (68,8%), dos setores da construção civil, indústria, varejo, saúde, serviços e outros, foi exatamente entender a cultura de saúde e bem-estar nas organizações nacionais.

A maioria dos gestores responderam ao questionário do estudo informou ter controle sobre a sinistralidade (76,7%). O mesmo percentual (76,7) afirmou controlar o absenteísmo.

Quando questionado sobre uso de People Analytics – processo de coleta, organização e análise de dados voltados para a gestão de pessoas em empresas, a partir da ideia de big data, aplicando os preceitos do business intelligence à área de RH – para suporte na gestão do seu colaborador, 61,1% disseram não fazer uso do método, conhecido como estratégia de reconhecimento de que os trabalhadores são o mais valiosos recursos de uma empresa e que, portanto, é necessário mensurar para entender o que os torna engajados, produtivos e felizes no ambiente de trabalho, segundo a McKinsey & Company, consultoria empresarial americana.

Além disso, 57,8% das empresas que possuem ferramentas de gerenciamento sobre os colaboradores não possuem informações que direcionam para a captação de dados de saúde.

Sobre ter programas de teleatendimento e telemonitoramento com profissionais de saúde, a maioria dos respondentes (66,7%) afirmou possuir a presença desses agentes nas organizações. No entanto, 58,9% disseram que não existe integração de projetos de saúde entre as áreas da empresa.

Mais atenção à saúde mental

Segundo a OMS, mais de 18 milhões de brasileiros sofrem de ansiedade; e de acordo com dados oficiais do Ministério da Saúde, os transtornos psicológicos são a terceira maior causa de afastamento dos colaboradores nas empresas ao solicitarem o auxílio-doença pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Em um contexto de tamanha tensão, ainda mais com a pandemia, acredita-se que as organizações estão alertas sobre este problemas e estão buscando ações para impedir e/ou minimizar que esses distúrbios emocionais evoluam para uma depressão.

Mas, a pesquisa da TM Jobs mostrou que ainda falta efetividade por parte das empresas quando o assunto é saúde mental.  

Quando questionado aos gestores que participaram do estudo se a instituição possui um plano estratégico de bem-estar que inclui programas de saúde mental, apenas 36,7% disseram que sim. Número muito próximo dos que afirmaram ter ações em prol das doenças crônicas (37,8%).

A maioria das respondentes (68,9%) ainda disseram não possuir área de descompressão e atendimento psicológico e psiquiátrico e 50% não tem parceria com academias e prática de ginástica laboral.

Programas de sobrepeso (25,6%), de diabetes (24,4%), de controle de pressão arterial e AVC (21,1%) e de natalidade (18,9%) também estão pouco presentes no plano estratégico das organizações. 31,1% disseram não ter nenhuma ação específica de saúde e 48,9% tem programas de promoção e prevenção não específicos.

A presença ou ausência dessas ações mostram a cultura das organizações e o diagnóstico do nível da abordagem sobre a saúde na seleção, integração, admissão e demais processos que envolvem os colaboradores.

Isso fica evidenciado quando na integração do colaborador existe a apresentação de gestão de saúde colaborador apenas para 26,7% das instituições participantes do estudo e empoderamento do funcionário no autocuidado acontece em apenas 14,4% das empresas.

E quando perguntado a nota que o gestor de Saúde e de RH daria à sua organização em relação à promoção em saúde e prevenção de doenças 22,2% deram nota 7, a maioria dos respondentes. Para 15,6%, as notas dadas foram 6 e 8; 8,9% deram nota 5; 7,8% foi o percentual para as notas 9 e 2, assim como 6,7% para as pontuações 10 e 4. Nota 3 foi dada por 5,6% dos que participaram da pesquisa e 3,3% deram 0 para sua empresa.

Para a CEO da TM Jobs, uma forma de mudar este cenário é a criação de Grupos de Melhoria de Saúde Continua (GMSC) para auxiliar a no desenvolvimento de ações que identifiquem ameaças, problemas, oportunidades e traga inovação e estratégias para medir e mensurar os resultados.

Tania Machado também afirma que a comunicação em saúde corporativa é fundamental, acessível e eficiente, assim como ações preventivas em relação aos cuidados com a saúde, pois gera resultados duradouros e reputação de confiança. 

As vantagens trazidas às organizações essas medidas são diversas: melhora da saúde física e mental e da energia do colaborador; aumento do nível de satisfação; melhora no desempenho e no clima organizacional; redução do estresse dos funcionários e pressão, da incidência de acidentes de trabalho, do o absenteísmo, dos atrasos, dos custos com doenças e seguro saúde, da taxa de erros operacionais e retrabalho e de turnover (alta rotatividade de funcionários). “A saúde dos colaboradores impacta diretamente na motivação, no rendimento e na produtividade da empresa, e sempre é melhor prevenir do que remediar”, garante Tania.

Sobre a TM Jobs A TM Jobs é empresa especializada em consultoria no segmento saúde, que possui duas plataformas importantes de conexão: o Business Club Healthcare, com encontros periódicos presenciais atuando por todo o Brasil, e o Programa Valor em Saúde, canal no Youtube e Spotify. O BCH (Business Club Healthcare) é uma completa rede de relacionamento com tomadores de decisão do setor da saúde (CEOs, consultores, CMOs, Suppy Chain, CFOs, engenharia clínica, CIOs, farmacêutica, hotelaria, RH e OSS – Organização Social de Saúde) que, por meio de alianças importantes entre consultores, anfitriões, especialistas, entidades, instituições e apoiadores, formam uma agregadora rede de conhecimento. Também promove o desenvolvimento do setor healthcare por meio de encontros periódicos para Comunidades BCH: CEOs, consultores, CMOs, Supply Chain, CFOs, engenharia clínica, CIOs, farmacêutica, hotelaria e RH.

Você sabia que há 05 anos a TM Jobs, lançou a unidade de negócios – denominada TM Jobs Healthcare Executive Search e já conta com vários clientes e um banco de talentos com profissionais em cargos de liderança do segmento de saúde?

A  Patrícia Bueno está no comando de seu serviço de headhunter especializado. Com essa divisão, a TM Jobs cresceu  cerca 30% em 2020 e estima crescer ainda mais em 2021 por conta do crescimento de oportunidades no segmento Saúde.

“Com a criação do serviço de headhunter para a área de saúde, tornou-se imperativo trazer uma profissional experiente e especialista em análises de perfis comportamentais, que pudesse contribuir com as estratégias de negócios de nossos clientes”, ressalta Tania Machado, CEO da TM Jobs.

Com mais de 20 anos de experiência no mercado, a coach acumula passagens por empresas como Embrase e Ferramentas Gerais. Patricia Bueno também foi Coordenadora de Recursos Humanos do grupo IT Mídia por cinco anos e permanece como coach da Intergha Consultoria desde 2014. Na TM Jobs Healthcare Executive Search será responsável pela seleção dos melhores profissionais do setor, alinhando seus perfis às estratégias de negócios dos clientes.

O processo de recrutamento foi estruturado em quatro etapas: Análise Holística da Oportunidade; Pesquisa Inicial e Primeiros Contatos; Entrevistas e Avaliações; e Relatório de Apresentação de Executivos Candidatos.

Uma das primeiras iniciativas de Patrícia Bueno na companhia é o desenvolvimento de uma pesquisa com 80 hospitais e operadoras de saúde para entender os desafios deste mercado na contratação de cargos diretivos de alto nível. Entre outros aspectos, a primeira fase do estudo já apontou para as áreas mais críticas para a admissão, ajudando a nortear o trabalho da TM Jobs Healthcare Executive Search.  “O mercado de saúde oferece inúmeras oportunidades e as empresas do setor precisam ser cada vez mais assertivas em suas admissões. Entretanto, o investimento em contratações através de recrutamento especializado ainda é pouco disseminado em Saúde”, explica Patricia Bueno. “A TM Jobs Healthcare Executive Search chegou como alternativa a essa necessidade de profissionalização do processo de seleção, apoiando os objetivos estratégicos das empresas”, completa Tania Machado.

“Graduada em Psicologia, Patrícia Bueno possui formação em Coaching, Mentoring e Holomentoring ISOR. A executiva é consultora de empresas na área de RH, Treinamento, Desenvolvimento, Avaliação de Potencial e de Diagnóstica, Seleção de Pessoal e Diagnóstico de Clima Organizacional.

A TM Jobs Healthcare Executive Search foi criada com o objetivo de auxiliar as empresas na busca de executivos para ocupar posições de liderança e a iniciativa está apoiada na grande experiência da TM Jobs no setor. Com um ótimo relacionamento com a elite dos profissionais da área de saúde, a empresa é responsável pela realização do Business Club Healthcare (BCH) e do Canal de Entrevistas Valor em Saúde no Youtube que, ao longo dos anos, reuniu centenas de profissionais das áreas clínica, técnica e operacional, além de CEOs dos principais hospitais, operadoras e empresas de saúde de todo o Brasil.

Sobre a TM Jobs

Fundada em Junho de 2012, a TM JOBS trabalha em rede de maneira colaborativa e cooperativa com inúmeros parceiros em, marketing, comunicação, assessoria de imprensa, eventos customizados, geração de leads. Especializada no setor Saúde, seu propósito é apoiar os clientes na concretização de objetivos estratégicos, a partir de um profundo conhecimento do setor. A TM Jobs realiza o acompanhamento e desenvolvimento de todas as etapas dos processos compreendidos entre o diagnóstico e a implementação, modelo que permite gerar resultados efetivos aos clientes, impulsionando seu crescimento de forma sustentável.

Para contato do serviço marketing@tmjobs.com.br e pelo telefone 11 3392-1756